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terça-feira, 5 de abril de 2011

COM A PALAVRA: PADRE WARLEM

Amigos do PT.

Agradeço-lhes o convite de filiação, especialmente ao Silvio de Sá, presidente deste nobre partido, em Sete Lagoas.
Sinto-me orgulhoso por participar de um grupo tão seleto em ideologia, militância, talentos artísticos-culturais e riqueza intelectual. Evoco os trabalhadores como seu grande capital, sujeito de desejos e sonhos na transformação sócio-política do País.
Minha filiação não se dá num vácuo da história, mas é fruto da minha própria história de relacionamento com o PT. Sou daqueles (as) que chorava, quando maldiziam e ridicularizavam o PT. Acompanhei o PT,  em Sete Lagoas,  à distância na militâcia incansável, particularmente com Tchó à comtemporaneide de Buzú e Silvio de Sà. Presencie a luta de Maria José em Teófilo Otoni, era o tempo da Igreja, principalmente com os padres italianos e sua luta polìtica social, mesmos os mais ortodoxos, náo tinham como náo vibrar. Vibrei com Erudina em São Paulo, depois com Patrus em BH.  Sofri como tantos com as cinco buscas de Lula, me alegrei com sua subida a Rampa. Emocionei com a sua descida oito anos depois.  Dilma ao beijar a Bandeira,  e  dizer que às mulhures, que agora elas tambèm podem, nos lembra que estamos na gestaçao de um novo tempo e de aprendizado na construçao do Brasil. Sim, estamos reconstruindo a història política do Paìs com novos atores e atrizes.
Minhas conversas com o PT e os convites para filiação tem longa data atravès de vários sujeitos. Não Pensava na  filiaçao  agora. Siempre pensei que a  distância seria instância crítica. Entretanto, como na Igreja, só posso servir mais e melhor estando nas estruturas cavando em suas brechas propostas de transformaçao. Tambèm no partido, náo dà para ser instância crìtica  à distância, pois, mesmo entre os mais amigos náo se faz ouvir. Diante de tudo isso, que venho filiar. Diante da necessidade de contruçao de Projeto  Politíco para a contruçao de uma Sete Lagoas, menos feudal e mais comtemporanea. Adiciona-se  a irmandade com Zè Roberto em Prudente Morais, que se filiarà là ou cà.
Quanto ao meu nome ter sido apresentado â mìdia de Sete Lagoas, como um dos possíveis prè canditados, informo-lhes que todos no partido sáo prè-canditados, náo só à prefeito , mas a vereância. Seria um equívoco de minha parte filiar somente com este pròposito, pois temos por condiçao ètica tirar a política da condiçao profissionalizante em que foi sobmetida. Política è antes de tudo uma vocaçao. Uma missao, um apostolado e náo uma vaidade e uma hereditariedade familiar. Tambèm fiquei contente com a vinculaçao do meu nome da mìdia, pois muitas pessoas vieram perguntar- “se era verdade”, “que tinham ficado satisfeito com a notìcia”, “ se eu jà tinha pensado nisso e pq náo pensar”, “outros dizendo que vamos pensar nisso”. Tambèm o contraponto-  uma senhora me falou “você vai me prometer náo mexer com política, senáo você vai ficar ruim e perder a sua bondadde”,  outra chorando “se você entrar nessa eu náo acredito mais  na Igreja”, “se você quiser mexer vai ter que trabalhar muito, náo mexe com isso náo senáo você vai morrer, pois náo sabe ficar calado”.  Mas, vejo como muito possitivo, creio que vamos ajudar bastante o nosso povo na construçao de uma cidade melhor e ajuda-los na compreensáo melhor da polìtica. Veja que como padre hà muitas implicaçoes para assumir tal prosposta.
No entanto, estou chegando náo para ficar na arquibancada  do silêncio, mas chego para fazer hitória com o PT, sendo prè canditato, canditado ou náo. Minha história, em nenhum dos lugares pelos quais náo foi silenciosa, ao contràrio, siempre me disseram da fuerza e valor  de minha presença. Quero que minha presença seja salutar entre vocês, tomados na condiçao bachelardiana de grupo, náo entre o primus inter pares  grego. Quero respeitar cada um na diferença que è saudàvel e que nos enriquece, sabendo que a beleza està justamente em aproveitar a grandeza que existe na  porçao das diferenças. Sei tambèm como  Criatian Ducoq nos ensina querer fazer das diferenças uma comunhào ajuntando-as seria uma ditatura da comunhào, mas por outro lado, se as diferenças nos levar a indiferença, serà a nossa morte. Chego para dar mais vida a partir de minha alegria, da poesia, do “deboche”, do meu jeito crìtico, “ dos meus áns, anhan, do meu acanhamento e dos sonhos que gesto e de uma amizade bem fraternal a cada dia neste caminhar.

Warlem Antönio Ferreira Dias

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