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terça-feira, 25 de outubro de 2011

AÉCIO: MENINO DO RIO


Fonte: Blog Lucas Figueiredo

Royalties do pré-sal: Aécio esquece o que prometeu na campanha, abandona Minas e defende o Rio


13 DE AGOSTO DE 2010 – Candidato a senador por Minas Gerais, Aécio Neves defende publicamente a distribuição dos royalties do pré-sal de modo mais igualitário, diminuindo a fatia que caberia aos estados produtores em benefício das demais unidades da federação. Na ocasião, Aécio disse: “A nova produção deve ser distribuída equanimente entre todos os estados brasileiros com o critério da população e da renda. Não adianta nada você criar um país com várias divisões. Se você concentra apenas nos estados produtores, vamos ter uma educação diferenciada nesses estados, uma saúde diferenciada nesses estados. O pré-sal é uma grande oportunidade de o Brasil ser mais igual e investirmos mais, principalmente em educação e saúde.”
29 DE SETEMBRO DE 2010 – Aécio encerra sua campanha ao Senado, segundo ele, tomado pelo sentimento de responsabilidade com Minas. Naquele dia, no programa de TV, aos 24 segundos (veja abaixo), o candidato disse: “Vi renascer em mim, ainda mais fortes, os sentimentos de Minas, que têm sempre me acompanhado. O sentimento de afeto, o sentimento de respeito pelos mineiros. O sentimento de responsabilidade para com Minas”.
28 DE SETEMBRO 2011 – Um ano depois daquela fala, eleito e empossado, Aécio já não defendia Minas Gerais na questão da divisão dos recursos do pré-sal. Naquele dia, o tucano subiu à tribuna do Senado e defendeu, sim, os interesses do Rio de Janeiro. No vídeo da TV Senado, aos 29 segundos (assista abaixo), Aécio afirma: “Não se pode pensar em alterar as regras de distribuição dos royalties promovendo a retirada de recursos de Estados e municípios produtores, uma vez que esse direito foi e é assegurado pela Constituição a esses Estados. (…) Digo isso porque não será tirando de nenhum Estado produtor – especial do Rio de Janeiro – recursos que nós vamos redefinir ou refundar a Federação no Brasil”.
19 DE OUTUBRO DE 2011 – Ontem, finalmente o Senado votou o projeto dos royalties do pré-sal. Foi um duro embate. Aécio atuou como aliado do Rio, fazendo às vezes de quarto senador fluminense, deixando Minas, na prática, com apenas dois representantes.
Ao final, a despeito do esforço de Aécio, venceram os Estados não produtores.


sábado, 22 de outubro de 2011

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO JOGA MERENDA NO LIXO

                Vejam essa matéria publicada no site: www.setelagoas360.com.br


Na última reunião ordinária da Câmara de Sete Lagoas estiveram presentes o diretor do Departamento de Apoio ao Aluno da Secretaria de Educação, Mauro Sérgio Maciel e a nutricionista Jordânia Castanheira Diniz, ambos conselheiros do Conselho de Alimentação Escolar da cidade para esclarecer a perda de 380 kg de arroz destinados para alimentação dos alunos da escola pública.


O alimento teve de ser descartado devido à contaminação de roedores – urina de ratos. Os conselheiros destacaram que os almoxarifados de 60 unidades de alimentação escolares são inadequados para estoque e constantemente são feitos realocação de alimentos para evitar perdas.
Eles ainda contaram na tribuna que antes de ocorrer à contaminação foi solicitada a desratização e dedetização, que não foi realizada a tempo. O alimento perdido foi enterrado no aterro sanitário.

Em tempo: Pelo que entendi, se não estiver enganado, a secretaria mun. de educação não consegue guardar os alimentos da merenda escolar de 60 escolas? Não consigo entender a falta de organização que permeia a administração municipal. Até outubro de 2011, o Governo Federal repassou ao município 846 mil reais para compra de merenda escolar; e a administração por sua vez, não consegue sequer armazenar adequadamente estes produtos. Talvez as obras que estão em curso e que foram anunciadas pelo prefeito como o maior número de realizações já feito na cidade, o que é questionável, estejam a construção de locais adequados para armazenamento da merenda escolar de nossos filhos, afinal, os meus estudam em escola pública, por isso a nossa preocupação. A Câmara Municipal também poderia fiscalizar o fato para  constatar, ou não, se procedem as informações dadas por funcionários da própria secretaria de educação. 380 kilos de arroz já foram jogados no lixo.