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terça-feira, 31 de maio de 2011

PSDB FORA DAS ALIANÇAS EM 2012


Fonte: Jornal O Tempo

As articulações em torno da sucessão municipal em Belo Horizonte ganham um novo capítulo a partir de um entendimento nacional, que busca unir PT, PSB e PCdoB em alianças para as disputas das prefeituras das capitais e de outras cidades de grande porte. O acordo envolveria o apoio do PT e do PCdoB à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB), em Belo Horizonte, com a exclusão do PSDB da aliança.


O entendimento também alcançaria Porto Alegre (RS), onde PSB e PCdoB já estariam fechados em torno da candidatura da deputada federal comunista Manuela D’Àvila. O PT deverá se juntar ao grupo. Em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, as negociações já estão adiantadas.

"Tem uma conversa das direções nacionais do PSB e do PCdoB para um projeto comum que passa por Belo Horizonte e por Contagem", afirmou o deputado estadual Carlin Moura (PCdoB).

A exclusão do PSDB da aliança na capital mineira, embora não seja oficial, já provoca uma mudança significativa no discurso dos dirigentes tucanos em Minas. Segundo lideranças do partido, lançar candidatura própria na capital mineira seria uma estratégia fundamental para dinamizar a força do senador Aécio Neves (PSDB) em uma provável candidatura à Presidência da República.

"O PSDB não pode pensar pequeno. Não seremos considerados se não fincarmos uma posição e nos mantivermos a reboque de outros partidos. O PSDB precisa ter uma atitude de protagonista no processo eleitoral em Belo Horizonte", afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia e deputado federal, Nárcio Rodrigues (PSDB).

O presidente estadual do PT, Reginaldo Lopes, avalia que "o PCdoB é parceiro natural do PT" e afirma que há "negociações adiantadas entre as duas legendas".

Em relação à aliança em Belo Horizonte, Lopes diz que "é preciso ter nova compreensão sobre 2012". Apesar de não descartar acordo com os tucanos, ele acredita que os critérios para a composição da chapa serão outros. "Não queremos analisar se PT e PSDB podem estar ou não juntos, mas, sim, analisar a perspectiva da aliança a partir do governo do prefeito Marcio Lacerda", afirma.

Ontem, as executivas estadual e municipal do PT se reuniram para discutir o processo eleitoral. Segundo o vice-prefeito e presidente do PT de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, o partido não aceita a coligação com os tucanos.

Nos bastidores, a informação é que as cúpulas nacionais do PT, PSB e PCdoB já estão decididas a trabalhar juntas em favor da reeleição de Dilma Rousseff em 2014. Para que a unidade entre os três partidos seja efetivada nas eleições municipais de 2012, cada um deles assumirá a cabeça de chapa de acordo com o critério de maior viabilidade eleitoral. PSB e PCdoB já estão mais acertados em uma tentativa de evitar que somente o PT assuma as cabeças de chapa das futuras alianças.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Câmaras Municipais evitam aumentar vagas com medo de repartir verba de gabinetes

Câmaras Municipais evitam aumentar vagas com medo de repartir verba de gabinetes
As câmaras municipais têm ignorado a chance de ganhar 7.623 cadeiras, distribuídas por todo o país, nas próximas eleições. A quatro meses do prazo-limite para o aumento de vagas ser garantido nas leis orgânicas dos municípios, por meio de proposta de lei, os atuais vereadores não se movimentam. Segundo eles, a população não quer mais políticos e o crescimento, que não seria acompanhado pelo inchaço do orçamento, obrigaria a cortes de custos, como demissão de servidores. Defendendo que os legislativos adotem o maior número possível de vagas, a própria Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), no entanto, admite que os parlamentares não querem dividir o bolo e ter a verba de gabinetes reduzida.


Criada por pressão principalmente dos partidos nanicos, que tinham a expectativa de conquistar mais cadeiras, a Emenda Constitucional 58/2009 traçou um novo desenho das câmaras municipais, adicionando duas faixas populacionais para a definição do número de vereadores nas cidades. Com a alteração, os legislativos podem ganhar até 7.623 vagas, somadas às atuais 51.988. Em algumas Casas, o impacto seria tão grande que o número de parlamentares poderia dobrar. O motivo da discórdia é que o orçamento não cresce com o aumento de cadeiras. Pelo contrário: a própria emenda reduziu o repasse às câmaras. Antigamente, o custeio era de 5% a 8% da receita do município; e hoje é de 3,5% a 7%.

Está na mão dos atuais vereadores aumentar ou manter o número de cadeiras de cada Legislativo, já que a alteração só pode ser feita por meio de proposta de emenda à lei orgânica dos municípios. As Casas têm até 4 de outubro, um ano antes da eleição, para elaborar e votar em dois turnos a proposta. Por ora, as manifestações engatinham. A Câmara Municipal de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi uma das pioneiras na discussão e já votou projeto em relação às cadeiras. Mas a decisão não foi de aumentar as atuais 21 vagas para as 27 possíveis, de acordo com os 603 mil moradores da cidade. Os atuais vereadores fizeram questão de votar proposta para manter as cadeiras e a aprovaram.


“É um anseio da população, que está decepcionada com os políticos e não quer saber de mais gente. Contagem está muito bem representada”, afirma o presidente da Casa, vereador Irineu Inácio (PSDC). Já o vereador Obelino Marques (PT) é até mais radical: “Sou a favor de reduzir. Vereadores têm se desviado da sua função e adotado postura assistencialista. Acho que, com menos políticos, a população pode fiscalizá-los melhor”. Para ele, as assembleias legislativas e o Congresso Nacional também deveriam ter menos vagas. “Não é o número de políticos que garante a qualidade. É melhor ter um vereador que vale por 10 do que ter mais de 20.”

Divisão
Por trás do discurso sobre o desejo da população, que é recorrente em outras câmaras, a Abracam aponta outros motivos para os vereadores não desejarem mais cadeiras. “O orçamento das câmaras não cresceria. Então, os vereadores estão temerosos de ver as verbas reduzidas por uma nova divisão de verbas. Nos legislativos que aprovarem o aumento, o presidente será obrigado a replanejar tudo e cortar gastos, como parte da verba indenizatória”, diz o presidente da associação, Rogério Rodrigues (PDT), avaliando que o aumento de vereadores traria maior representatividade aos moradores no Legislativo.

Ao recomendar que as câmaras optem pelo aumento de cadeiras, Rodrigues diz que os legislativos podem ser cobrados na Justiça. “O tiro pode sair pela culatra. A emenda ficou mal redigida e dá margem a brigas judiciais. Ela aponta o número máximo de vereadores por faixa populacional, mas não diz o mínimo. A assessoria jurídica da Abracam diz que o mínimo deve ser exatamente o número máximo da faixa populacional anterior. Por exemplo, em cidades de até 15 mil habitantes, as câmaras podem ter até nove vereadores. Em municípios que têm entre 15 mil e 30 mil, o número máximo é de 11. Assim, deve-se levar em conta nove como mínimo. Se as câmaras forem omissas, suplentes podem cobrar a vaga na Justiça.”


A Câmara Municipal de Rio Claro, a 190 quilômetros de São Paulo, tem 12 vereadores, mas pode chegar a 21. Segundo o presidente da Casa, vereador Valdir Andreta (PR), a tendência é que não seja alterado o número de cadeiras. “Temos de ouvir a população e 90% não quer mais político”, comenta. Ele alega ainda que, para receber mais parlamentares, a estrutura física da Casa teria de ser replanejada, com mais gabinetes. Andreta afirma que corte de custos não seria problema para a Câmara de Rio Claro. “Não gastamos os 6% da receita do município aos quais temos direitos. Até devolvemos para o município.”

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PARTIDO DOS TRABALHADORES ORGANIZA GTE (GRUPO DE TRABALHO ELEITORAL)

O PT de Sete Lagoas realizou reunião no último dia 26/05, com um grupo de militantes e a direção do partido, visando a organização do partido para as eleições 2012. Diversas lideranças petistas estiveram presentes na reunião. O Presidente do PT Sílvio de Sá deu boas vindas a todos e salientou que este é um trabalho muito importante para o partido na cidade. Disse também que o grupo será coordenado pelo vereador Claudinei Dias, parlamentar experiente com dois mandatos, que pode contribuir muito no processo de montagem da chapa de candidatos a vereadores no ano que vem. Claudinei fez uma análise de conjuntura da câmara, da possibilidade de mudança no número de cadeiras a serem disputadas ano que vem passando dos atuais 13 para 21, ressaltou que a bancada juntamente com o diretório do partido defendem o número maior de vereadores e salientou que a discussão interna na Câmara está sendo feita. O parlamentar disse também que o grupo de pessoas que estão se dispondo a serem pré-candidatos pelo PT ao legislativo é de qualidade e representativo, o que poderá trazer um aumento da bancada petista em 2012. Aberta a discussão, diversos militantes externaram sua posição em relação ao PT, lançar ou não, candidato próprio a prefeito de Sete Lagoas. A maioria dos presentes é favorável a uma candidatura própria do PT ao executivo municipal, e a direção do PT fará grande discussão interna para, democraticamente, respeitando as instâncias partidárias a o conjunto da militância do PT, escolher o candidato do partido a prefeito de Sete Lagoas.

Veja as fotos:








quinta-feira, 26 de maio de 2011

Dilma manda recado ao PMDB: “Não tem dois governos. Tem um”

26 de maio de 2011 às 18:11h

A presidenta Dilma Rousseff mandou um recado nesta quinta-feira 26 para o PMDB, partido de seu vice Michel Temer e maior aliado do PT no Congresso, ao comentar a derrota sofrida pelo governo durante a votação de pontos polêmicos do novo Código Florestal, durante a semana, na Câmara.
“O governo tem uma posição, espero que a base siga a posição do governo. Não tem dois governos, tem um governo”, disse a presidenta.
Dilma, que durante a campanha prometeu não apoiar projetos que eventualmente anistiassem desmatadores, lembrou que tem a prerrogativa de vetar propostas que considera “prejudiciais” ao país, mas fez um apelo para que haja entendimento entre as lideranças no Congresso.
Foi uma resposta ao bate-boca ocorrido no plenário na Câmara entre o líder do governo na Casa, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).
Alves, que foi líder do governo Lula na Casa, foi um dos apoiadores da inclusão de uma emenda que tirou do governo a atribuição de regularizar as atividades agrícolas em áreas de proteção permanente (APPs). A mesma emenda anistiou desmatamentos cometidos até 2008. O governo era contra essa mudança no texto-base relatado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mas não conseguiu unir a base em torno da questão.
Ao ouvir de Vaccarezza que a presidenta Dilma considerava “vergonhosa” a alteração, Alves reagiu dizendo que não aceitava a ideia de que havia ajudado a derrotar o governo. “Não sou aliado do governo Dilma, eu sou o governo Dilma, eu tenho o vice-presidente da República, que não foi nomeado, foi eleito”, disse.
Apesar do discurso, Alves e a ala peemedebista que seguiu em direção contrária à orientação do Planalto foram duramente criticados pelos colegas petistas na Câmara.
Dilma, em entrevista coletiva dada após evento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, dois dias após a votação do projeto, reiterou a posição de seu partido ao comentar o que chamou de “impasse” observado na Câmara. “Eu, primeiro, tentarei construir uma solução que não leve a essa situação de impasse que ocorreu na Câmara, lá no Senado. Agora, eu tenho compromisso com o Brasil. Eu não abrirei mão de compromisso com o Brasil. Nós temos obrigações diferentes e prerrogativas diferentes. Somos Poderes e temos de nos respeitar: Judiciário, Legislativo e Executivo. Eu tenho a prerrogativa do veto. Se eu julgar que qualquer coisa prejudica o país, eu vetarei”, prometeu Dilma.
A presidenta disse ter ciência que seu veto pode, futuramente, ser derrubado pela Câmara novamente, e indicou que a questão pode ser resolvida em instâncias judiciais. Reiterou, no entanto, que é “a favor do caminho da compreensão e do entendimento”.
A declaração demonstra como está o clima entre o governo e a base aliada em seu segundo grande teste no Congresso – o primeiro foi a votação do valor do salário mínimo, em que o Planalto venceu a queda de braço com as centrais sindicais.
Vale lembrar que, ao tomar posse, Dilma contava com uma maior base de apoio maior do que a de seus antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, graças à aliança costurada entre petistas e peemedebistas durante as eleições.
Ao justificar os motivos que a levam a pensar em vetar o código, Dilma afirmou que o país deve ”combinar a situação de grande potência agrícola que ele é com a grande potência ambiental”.
“Não sou a favor da consolidação dos desmatamentos, da anistia aos desmatamentos. Eu acho que no Brasil houve uma prática que a gente não pode deixar que se repita. Muitas vezes se anistiava, por exemplo, dívidas, e novamente se anistiava dívidas, e as dívidas eram novamente anistiadas”, analisou.
Dilma disse, por fim, que a punição aos desmatadores deve ocorrer “não por nenhuma vingança, mas porque as pessoas têm de perceber que o meio ambiente é algo muito valioso”.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

IMPRENSA PASSA DOS LIMITES CONTRA DILMA


Por Marcos Coimbra
Vox Populli


Governo e ministro
Mundo afora, em democracias maduras ou não, ministros são questionados e denunciados sem que isso provoque abalos maiores nos governos de que participam. Já aconteceu em quase qualquer país de que lembrarmos
Enquanto a oposição se move com cautela no caso Palocci, a imprensa tem pressa. Pelo que se lê nos principais jornais, as evidências estão prontas, as testemunhas ouvidas, houve o julgamento e a sentença foi passada. Seu interesse agora é outro: avaliar as consequências de tudo isso na imagem do governo e da presidente.
Os comentaristas mais afoitos parecem não ter dúvidas: o mundo acabou para Dilma. A lua de mel com a opinião pública chegou ao fim, a popularidade escorrega ladeira abaixo, sua base de sustentação no Congresso se esfacelará daqui a pouco.
Como o episódio ocorreu nos dias em que a presidente tinha reduzido seus compromissos externos (por estar se recuperando de uma pneumonia), amplificaram o quadro. “Sumida”, “fechada em si mesma”, “isolada no Planalto, dedicando-se exclusivamente à administração da crise”, é assim que ela foi descrita.
Só faltou dizer que o governo Dilma tinha terminado (na verdade, houve até quem o sugerisse, profetizando que Lula “voltaria” para por ordem na casa, tão mais cedo do que chegaram a esperar). É como se fosse o quinto ano de Sarney, com a diferença de estarmos no quinto mês.
Quem tem um mínimo de experiência com as pesquisas de opinião sabe, no entanto, que essas especulações fazem pouco sentido. Para a vasta maioria da população, os problemas de um ministro não são, necessariamente, problemas do governo.
Isso não é uma idiossincrasia brasileira ou um sintoma de nosso atraso. Tampouco deriva da baixa escolaridade média do eleitorado.
Mundo afora, em democracias maduras ou não, ministros são questionados e denunciados sem que isso provoque abalos maiores nos governos de que participam. Já aconteceu em quase qualquer país de que lembrarmos, por motivos que variam de comportamentos privados inconvenientes a suspeitas de que tinham favorecido seus próprios interesses ou os de alguém.
No Brasil, não houve um só governo que não tivesse passado por situação parecida. Da redemocratização para cá, todos. Vira e mexe, um ministro é acusado e enfrenta problemas, mas a vida do governo continua.
A razão disso está em que a opinião pública sabe que “essas coisas” podem ocorrer e ocorrem. Ninguém gosta delas, mas não se espanta quando é informado que sucederam.
Imaginar o inverso é desconhecer como se forma a imagem de um governo. Só os menos inteligentes supõem que tudo é 100% bom (ou 100% ruim): todos seus integrantes são perfeitos (ou pecadores), tudo que faz é certo (ou errado), enfrenta todos os obstáculos com a mesma competência (ou incompetência).
Pessoas normais avaliam os governos como julgam as outras coisas da vida (seu trabalho, seus relacionamentos, sua rotina): uma mistura de coisas boas e outras nem tanto. O que importa mesmo é a resultante disso tudo, a média.
Palocci tem problemas? Está visto que sim. Isso quer dizer que Dilma os tem? Não junto à opinião pública.
Quem aposta que o “caso Palocci” marque o fim de alguma coisa no governo Dilma apenas expressa seu desejo. Na verdade, a maior parte das pessoas que acha que é uma “bomba” não precisava dele para desgostar do governo.
O “caso” é bom para o governo? Pode ser considerado irrelevante? É claro que não. Nenhum governo atravessa episódios desse tipo sem algum desgaste. O que está em questão é a extensão e a profundidade.
O certo é que são raríssimos (se é que existem) os que mudam a avaliação de um governo, seja de que partido for, porque existem suspeitas contra um ministro. Ainda bem, pois, caso contrário, viveríamos em instabilidade ainda maior que a inevitável.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

PT DE CONTAGEM JÁ TEM PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO

O PT de Contagem já definiu quem será o candidato do Partido na sucessão municipal, em 2012. O escolhido foi o deputado estadual Durval Ângelo, que já foi vereador da cidade, por dois mandatos e mora em Contagem há mais de 30 anos. A pré-candidatura do parlamentar foi decidida em debate, no último dia 15, na Casa do Movimento Popular, do qual participaram mais de 500 filiados e que contou com a presença de lideranças expressivas do partido, como os deputados federais Gabriel Guimarães e Reginaldo Lopes, presidente do PT Estadual, os deputados estaduais Paulo Lamac e Adelmo Leão, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Roberto Carvalho, o ex-deputado Virgílio Guimarães e o presidente de honra do PT-BH, Aluísio Marques. Tratou-se do último de quatro debates em diferentes regiões do município, com o objetivo de definir a pré-candidatura petista.
O anúncio oficial da prefeita Marília Campos, durante o debate, de que apoiava a pré-candidatura do parlamentar foi o fiel da balança para que o diretório municipal petista decidisse pelo nome de Durval. A prefeita destacou a importância da continuidade do atual governo, principalmente das políticas de inclusão social em curso. Ela reconheceu os valores de todos os pré-candidatos, mas disse considerar o nome de Durval o que tem, no momento, maior sustentação, maior lastro e mais condições de dar prosseguimento ao projeto do PT na administração municipal. Para Marília Campos, o deputado tem duas características essenciais à construção de uma candidatura vitoriosa: a coragem para enfrentar as adversidades e perigos de uma campanha em Contagem e o diálogo com as bases e partidos aliados.

 
O então pré-candidato a vereador Kawlpter Prates anunciou que estava retirando seu nome em apoio ao deputado. Também o pré-candidato Amarildo de Oliveira retirou seu nome, através de carta lida pelo secretário de governo de Contagem, Hamilton Reis. Emocionado, o deputado Durval Ângelo agradeceu o apoio dos dois companheiros. Na avaliação do parlamentar, o PT Contagem tomou uma decisão madura, muito bem debatida e, ao final, consensual. Decisão que levou em conta um objetivo maior, que é a continuidade do projeto democrático popular em Contagem. Ele considerou, também, que a discussão voltou o olhar para a realidade nacional, no sentido de que Contagem é fundamental para a repercussão das ações do Governo Dilma. “Acho que a decisão de Contagem vai dar exemplo ao PT em Minas, da necessidade da união e de colocarmos os objetivos coletivos, partidários, à frente de projetos pessoais”, afirmou.
 
Pré-candidatura respeitará prazos eleitorais
Durval Ângelo faz questão de ressaltar que se trata, ainda, de uma pré-candidatura e garante que vai obedecer, rigidamente, todos os prazos da Justiça Eleitoral. “Só serei candidato, após junho do ano que vem, quando serão realizadas as convenções partidárias. Portanto, não haverá qualquer antecipação de campanha. O que vou fazer é manter o forte trabalho de base que já realizo em Contagem”. Para ele, a antecipação da escolha da pré-candidatura foi importante para evitar disputas artificiais e possibilitar que se iniciem logo conversas preliminares, na busca de apoios. “Este período é de diálogo. Ao mesmo tempo, a gente consegue amalgamar uma visão de unidade, pois não fica qualquer cicatriz. A antecipação possibilita também mais tempo para articularmos um leque amplo de partidos coligados que vão caminhar conosco. Como diz o velho ditado, 'quem sai na frente, bebe água limpa'”, explicou.
Também o presidente do PT Contagem, Lindomar Gomes, considerou positivo o processo de definição da pré-candidatura. “A unidade que criamos internamente, sem dúvida, fez o PT mais forte e unido para qualquer disputa. Posso afirmar que não temos nenhuma cisão interna. Tudo foi construído de forma democrática e consensual. Este processo legitima mais nosso pré-candidato. Ele não é pré-candidato dele mesmo ou de um grupo, mas o pré-candidato da militância do Partido dos Trabalhadores”.

 
Fonte: Assessoria de Comunicação do deputado Durval Ângelo
Foto: Chicão do PT

sábado, 14 de maio de 2011

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ELEIÇÕES 2012: MARÍLIA CAMPOS DEFENDE CANDIDATURA DE DURVAL

Em meio às articulações para a disputa da sucessão municipal em Contagem, no ano que vem, a prefeita Marília Campos decidiu se antecipar. Ela anunciou ontem apoio ao deputado estadual Durval Ângelo para concorrer à sua sucessão.

O PT tem hoje três pré-candidatos à Prefeitura de Contagem. Além de Durval, o vereador Kawlpter Prates e o ex-presidente do Ceasa Amarildo de Oliveira disputam a preferência do partido. Em reunião com aliados, ontem, Marília pediu "unidade do PT em torno da indicação de Durval".

Além do PT, outras legendas também se movimentam para a corrida pela sucessão municipal em Contagem em 2012. O PSDB trabalha a pré-candidatura do deputado estadual Ademir Lucas, que já foi prefeito da cidade por duas vezes.

Já o PCdoB pretende lançar, novamente, o também deputado estadual Carlin Moura para disputar a sucessão de Marília Campos, enquanto o PV articula a pré-candidatura do deputado federal Antônio Roberto. Sua indicação chegou até a ser discutida pela ex-senadora Marina Silva (PV) com lideranças do partido em Minas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

JORGE PERRELÓ DESTACA ATIVIDADE DO PT

                                                 
 PT INOVA O TRABALHO
                                                                                                                 Jorge Solivellas Perelló
                                                                                              e-mail: jorge.solivellas@gmail.com

Nunca esquecerei o 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho, como ao que assisti, vivi, senti, gozei e apreendi demais.
O Partido dos Trabalhadores , coordenado pelo diretório Municipal, optou por comemorar o Dia Internacional do Trabalho , na Câmara Municipal de Sete Lagoas, espaço, teoricamente popular, para debater a vital questão do trabalho, realidade que enobrece  a todos e que enriquece a poucos. Todos sabem que o capital deriva do trabalho, feito pelas pessoas criativas que são todos os trabalhadores.
Por que o PT inovou o trabalho?
Por que o PT municipal com estudos bem concretos enfatizou que o valor do trabalho é a habilidade do trabalhador de criar. O PT convenceu aos presentes que o trabalhador é um artista, porque faz bens que podem ser utilizados por todos, a vontade. Os bens do trabalhador aceitos pelo mercado são vendidos e tem retorno gratificante para o artista trabalhador e máximo retorno para o patrão que não cria nada. Somente é dono legal dos meios da produção.
O PT.denunciou a situação injustificável do pouco salário que os operários recebem por sua criação, porque os patrões cooptam os sindicatos de classes que ficam calados perante os abusos diários.
No dia do Trabalho o PT. mostrou a união que existe entre seus membros antigos e os muitos membros que se afiliaram no dia do trabalho, entre eles o amigo Pe. Warlem que também situou o valor do trabalho que dignifica toda pessoa humana, por isso optou se colocar juntos dos trabalhadores para mudar a relação trabalhador-patrão.
As diferentes idéias dos afiliados puderam ser percebidas nas palavras que todos pronunciaram livremente e com entusiasmo. Os petistas com idéias diferentes estavam  presentes, pelo menos com representantes legais, o qual manifesta que união no partido poderá alcançar a meta de mudar o modo de valorar o trabalho e o modo novo de governar.
Ficou claro que o partido dos trabalhadores , a partir de agora quer se consolidar como força adulta, pois já vão 31 Anos de história na cidade e já é hora de aparecer para dar ao trabalho o valor que tem, deve ter e que foi usurpado pelo capital .
O diretório municipal, junto ao estadual e federal se lança com entusiasmo a devolver ao trabalho a dignidade humana que sempre teve e de que está na hora de que a população saiba a verdade do valor do trabalho.
Parabéns ao PT , aos novos afiliados e a celebração do trabalho como valor que enriquece a todos.


segunda-feira, 2 de maio de 2011

01 DE MAIO DO PT DE SETE LAGOAS

Foi uma manhã agradável e de muito aprendizado.  Mais de 50 militantes do PT estiveram reunidos na Câmara Municipal de Sete Lagoas para um encontro de formação política e reflexão do dia 01 de maio. O Presidente do PCdoB, César Maciel, também compareceu ao encontro. O companheiro Tchó foi nosso colaborador. Ele fez uma explanação sobre a data,  a história da classe trabalhadora no Brasil e no mundo. A reunião foi também de acolhida a novos filiados. Uma filiação anunciada e esperada por todos foi a de Padre Warlem Ferreira Dias. Warlem esteve presente e disse que estava feliz com sua filiação ao PT, que vem para contribuir na construção de um partido nas bases e que a sua vinda não significava que será candidato nas eleições 2012, mas, que está à disposição do partido se este for o entendimento dos companheiros e companheiras. O presidente Sílvio de Sá deu boas vindas aos novos filiados a abonou a ficha de filiação de Padre Warlem. Todos os presentes tiveram oportunidade de falar. O professor Saulo, filiado recente, foi enfático ao dizer que vem para o PT por causa da luta do partido pelo social, que a juventude está precisando de apoio e que aquela casa não está em sintonia com a voz do povo, apesar de representá-los. Hugo Lyra, militante do PT e membro do Sindágua, concordou com o companheiro Saulo e reafirmou que a Câmara Municipal está longe dos anseios do povo. Hugo disse também que os sindicatos ligados à Força Sindical, como o dos Metalúrgicos de Sete Lagoas, não lutam a favor dos trabalhadores: “ com certeza os prêmios que estão sendo sorteados na festa do trabalhador são às custas de salários baixos dos trabalhadores. Sete Lagoas vive algo que podemos chamar de escravidão legalizada, patrocinada pela Força Sindical”, denunciou.   A companheira Glória levantou a questão sobre as centrais sindicais e argumentou que devemos estar ao lado de centrais sindicais que realmente representem e lutem pelo trabalhador, e citou como exemplo a CUT.

No final do encontro foi anunciado pela direção o “ 1º Arraial do PT” momento de confraternização dos filiados e comemoração dos 30 anos do PT em Sete Lagoas. Será dia 03 de junho.

Veja as fotos do encontro: