segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
REGINALDO LOPES, O PETISTA MAIS TUCANO DE MINAS GERAIS.
A Comissão Executiva do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores – seção Minas Gerais
A bancada de deputados estaduais do PT de Minas Gerais solicita reunião urgente da Comissão Executiva do Diretório Estadual para tratar dos constantes pronunciamentos e das ações do deputado federal Reginaldo Lopes, que preside o PT no estado, em contradição com discussões e decisões partidárias e da bancada estadual.
Reginaldo Lopes, em que pese participar, discutir e votar favoravelmente às resoluções da instância máxima do Partido em Minas, age em sentido claramente contrário aos eixos que sustentam tais deliberações. Agora ele advoga a tese da “política de convergência”, em torno da “Agenda Minas” que nada mais é que um artefato midiático tucano. Fazendo isso sem qualquer contato e discussão com esta bancada, que é informada pela imprensa, assim como o Diretório Estadual, de seus acordos com os tucanos.
E isso ocorre exatamente no momento em que o governo mineiro ataca os trabalhadores da educação, desrespeita os da saúde e da segurança, destrói carreiras e impõe leis de forma ditatorial, sem transparência e sem diálogo. Um governo de um estado “quebrado”, por obra e graça das ações de Eduardo Azeredo, FHC, Aécio Neves e do próprio Anastasia e que agora inventa mais essa ferramenta midiática.
Ou seja, enquanto os parlamentares estaduais petistas enfrentam um governo autoritário e elitista, o companheiro Reginaldo Lopes se integra, inclusive usando a terminologia enganosa dos tucanos, no tal projeto da “convergência de Minas”. E isso se dá exatamente no momento em que o PSDB assume, também pela voz do senador Aécio Neves, uma postura mais agressiva, chegando a ser ofensiva – como no programa de televisão veiculado nesta quarta-feira, dia 29.
A dita agenda positiva, ou “política de convergência” é mistificadora e despolitizada. Na reunião com o governador Anastasia, e com o ex-governador e atual deputado Azeredo, os tucanos tiveram a desfaçatez de “exigir que o governo federal faça mais por Minas”. Mais uma vez, como se eles não fossem os responsáveis pelas dificuldades atuais do estado.
Uma coisa é agir em defesa de obras e investimentos federais em Minas Gerais, o que é correto; considerando, entretanto, que várias dessas obras e investimentos já estão decididas e em processo de implementação. Outra coisa é fornecer insumo ao discurso tucano, em sua postura irresponsável de oposição ao projeto democrático e popular e obnubilar os passivos do PSDB e de sua gestão neoliberal.
A diluição das fronteiras partidárias, descrita acima, cria constrangimentos ao PT, PCdoB e PMDB que, institucionalmente, construíram o Movimento Minas Sem Censura, como esteio ao esforço de unidade da base do governo federal, no próprio estado, seja para as eleições de 2012, seja para 2014.
Isto posto, a bancada petista na Assembléia Legislativa reitera que é necessária uma urgente tomada de posição das instâncias dirigentes, sob pena de que estas se dissolvam praticamente, mesmo que mantenham uma existência formal!
Solicitamos também que seja dada ciência deste comunicado, aos presidentes dos diretórios municipais, aos membros do diretório estadual, do Nacional e ao petistas da bancada federal.
Belo Horizonte, 30 de novembro de 2011
Bancada do PT na Assembléia Legislativa de Minas Gerais
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